quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Até os pensamentos magoam!

Talvez não saiba bem o que dizer, mas sinto ter caído de novo. Não caí de olhos abertos mas também não os tinha fechados. Simplesmente caí porque me voltei a iludir; voltei a querer alimentar o meu coração de ar , puro ar de veneno vazio (é isso que chamo ao amor que me dás sem te aperceberes porque é vazio de conteúdo mas prende-me, corrói-me e vai-me matando aos poucos). Ainda me pergunto, vezes sem conta, como foi possível acontecer de novo isto; como foi possível simplesmente voltar a sentir-me nada? Só queria duas coisas: ser feliz e ter razões para sorrir. Mas tenho a cabeça a latejar, os pensamentos inundados, a racionalidade apagada e o sentimentalismo trilhado...

sábado, 4 de maio de 2013

Não houve lugar (para arrependimentos)

- E a forma mais subtil que encontrei de estar perto dele e sentir a sua doçura foi rebentando-lhe borbulhas nas costas, limpando as gotículas de sangue e acariciando-lhe o cabelo. Olhei-o demasiadas vezes de soslaio com medo do que pudesse pensar daquilo que eu poderia estar a sentir. Na verdade queria esconder isso ao máximo. Fixava o meu olhar nos seus lábios enquanto dormia ou meramente fechava os olhos mas não fui capaz de lhes voltar a tocar. Infelizmente tinha a minha saniedade mental bem lúcida das minhas ações e daquilo que elas me poderiam fazer no futuro. Mas a vontade era muita. Vontade de me colar, de me enroscar, de permanecer e/ou simplesmente de me sentir protegida e no lugar certo. Eu tinha a certeza, como nunca deixei de ter, que era ele; que é ele a pessoa certa, mas não tenho nem tinha o direito de lhe dizer isso. Eu não tinha o direito de lhe dizer que só perto dele eu me sentia verdadeiramente viva e feliz. Eu não tinha o direito de lhe dizer que na presença dele era quando os meus sentimentos eram mais puros e verdadeiros, quer expressa-se sorrisos, quer derrama-se lágrimas. Eu não tinha o direito de lhe demonstrar algo mais porque "ele fez as suas escolhas e tu apenas tens de aceitar". Mas a verdade é que eu o beijei; a verdade é que eu senti de novo a pureza daquilo que realmente me une à fragilidade e extravagância dele; a verdade é que eu quiz; a verdade é que eu não tinha nada a perder. 
Cada lágrima que caiu, cada palavra que pronunciei, demonstrou a saudade, o ódio, o medo, a insegurança e a necessidade de alguém que se perdeu...por aí, se perdeu...por alguém, se perdeu...

domingo, 31 de março de 2013

É Páscoa. ♥

Que chuva esta; que inicio de primavera este...Onde estão os campos floridos? Onde estão os passarinhos a cantar? Será que estão resguardados? (mas onde?) 
A chuva não me deixa vê-los. Aliás, a chuva não me deixa ver nada....O dia está demasiado cinzento lá fora. Só oiço a chuva a cair e o barulho dos carros. É deprimente não ver vivalma de sol...É deprimente não se ver ninguém na rua num domingo de páscoa...Enfim. 
Sabem o que não está de acordo com o tempo? O meu coração...Está tranquilo, está em paz, está feliz, está apenas ao sabor do vento....E acho que assim está melhor porque não espera mas também não se desilude...até é bom.

Boa páscoa queridas (os)

terça-feira, 12 de março de 2013

33. ♥



Segura-a. Não a deixes fugir. Ela brilha e não brilha duas vezes da mesma maneira. Sentes que é tua? Acredita que é mesmo....É de quem se faz dono de si. 
Transporta os teus sonhos, as tuas divagações, os teus medos, as tuas alegrias. É misteriosa porque em momento algum revela algo que transporte e parece que cada vez que olhas mais vontade te dá de a fixar no teu olhar, não é? Não é fácil explicar. É algo maravilhoso; algo majestoso; algo que só pertence a quem se quer sentir pertencido de volta. 
Mais do que iluminar um céu escuro, impõe-se perante qualquer estado de espírito.
É mágica? Talvez e surpreende qualquer um.
Eu vi-a brilhar e sorri. E ela brilhou de volta. 
Tens o mundo a teus pés e a lua acima de ti. 
Baixas os olhos ou fixas o alto e segues caminho...?

domingo, 3 de março de 2013

32. ♥


Eu ainda hei-de deixar na marca dos teus lábios o meu baton cor chocolate. Eu ainda voltarei a sentir a doçura dos teus lábios. Eu ainda voltarei a sentir o teu respirar ou o simples calor das tuas mãos. Eu ainda...ou não. 
Ando meio perdida de vocábulos. Não tenho palavras para escrever, mas no meu pensamento a personagem principal és sempre tu, mesmo que não haja mais história a ser narrada.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

25.02.2011 , para sempre!

Foi. É assim que o texto começa e acho que não há muito que não seja percetível. Se estivéssemos juntos hoje faria precisamente dois anos, meu Charlie. Não é um dia fácil. Inunda na minha cabeça as recordações, as memórias, cada instante, cada palavra, cada promessa, cada silêncio. Sabes uma coisa? Tenho muitas muitas saudades tuas nesse sentido, mas é que tenho mesmo e as lágrimas caiem automaticamente meu amor. Não há muito a dizer. Apenas foi e já não é e nada fica daquilo que passou.
"O que falhou em nós?"

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

31. ♥

O teu olhar está turvo e o teu coração está inaudível. Não sei o que ainda procuro ou será que é mais desejo? Perco-me ainda nas memórias e mergulho ainda com facilidade nas recordações. Passo horas a fio a desafiar o meu pensamento e a construir histórias perfeitas nos teus braços. É inacreditável não é? Como é possível que, no meio de tantos dias passados, tantas horas, tantos meses, eu ainda tenha a capacidade de sentir tudo e de exprimir tudo dentro de mim mesma? Eu sorrio da mesma forma com as mensagens que me mandas, sinto do mesmo modo o carinho que demonstras e sinto-me cada vez melhor quando falo contigo. Tu representas os passos que dou a cada minuto e tu sabes que a cada segundo que passa preciso mais de ti.

"-Qual é o primeiro momento do dia em sorris?
-Adivinha. Tu consegues...
-Quando recebes a minha mensagem.
-Estás a ver como até sabes..."

domingo, 3 de fevereiro de 2013

30. ♥

Não falo com o coração. Não falo. Simplesmente será isso. Não consigo vestir a pele de alguém que não sou eu. Tenho sentimentos. Tenho desejos. Tenho sonhos. Tenho e toda a gente tem este verbo. O meu "ter" está vazio. Está oco de sentimento, apenas tem palavras. Mas palavras insignificantes  perante algo tão profundo que apelido de coração. "Não falta amor, falta amar." Não percebem? Se não perceberem, deixem, também não consigo explicar de outro modo, com outro vocábulos. Estou simplesmente despida de mim. E estou a contrariar-me perante o que enunciei na terceira frase, mas é exatamente isso que sinto. Quando falta amor; quando falta carinho; quando falta atenção, parece que tudo em torno de nós está como um puzzle incompleto, que não faz sentido sem a última peça. Eu não tenho peças, apenas tenho sentimentos. Mas até os sentimentos parecem estar incompletos. Falta a última peça.  

29. ♥

E quando palavras ganham significados diferentes dos estereotipados? Sim, quando palavras perdem valor e outras ganham alguma importância, frequência e naturalidade? Já pensaram quando trocamos um "amo-te", por um "odeio-te" ? O que mudou? O que nos faz agir em prol de tal mudança? Uma desilusão, uma traição, uma perda insignificante...? Não sei, talvez todos nós estejamos adaptados e moldados às duas palavras no seu sentido natural e singular das coisas. Não, mas para mim um "amo-te" já não tem aquele significado único de se dizer à pessoa que se ama. Acho isso mal, mas eu próprio cometo esse "erro" (será que a palavra é erro?). Sim, eu digo "amo-te" não só à pessoa que amo, como a tantas outras pessoas que tenham um significado especial para mim (por exemplo: a minha melhor amiga). Mas por outro lado, nunca fui capaz de dizer "odeio-te" a ninguém, apesar de também ter esse "sentimento forte" dentro de mim. Acho o ódio uma coisa bastante intensa (negativamente) e bastante repugnante  mas cada um tem os seus motivos para nutrir esse mesmo "sentimento" por quem quer que seja. Não é uma questão de ser aceitável ou não, mas hoje em dia o "amo-te" é uma palavra banalizada. Que palavra poderíamos usar em substituição? 

domingo, 27 de janeiro de 2013

28. ♥

Voltei a chorar. Não por amor mas por dor. Dói não te ter mais e é uma dor que eu não consigo, de modo algum, explicar a ninguém. Deixa-me triste. Apetece-me mostrar-te sorrisos falsos. Tu não estás bem - disse-te eu. Eu também não estava, mas não importa eu. És tu que importas. Sempre foi assim e sempre será. Coloco-te em primeiro lugar. Tu és o meu rei. Tive tanto medo de te tirar a felicidade e agora de um momento para outro vejo que ela já não habita em ti. O que se está a passar Charlie? Não queria que tivesses lido a carta para já. Sabia bem que te ia fazer chorar e isso entristece-me, apesar de me reconfortar o coração ler coisas como: "tu conheces-me como ninguem, tu sabes o que sinto, mesmo sem estares comigo, ou melhor, tu estas sempre comigo independentemente de toda distancia...". Senti-me feliz ao sentir que tu sabias que te conhecia decor. Acredita que em cada instante que me pedirem para te descrever, eu conseguirei sempre escrever um texto diferente, com palavras diferentes, mas com um sentimento sempre único. É muito amor. É muita atenção. É muita dedicação. É muito orgulho. Tu já não és meu. Eu já não sou tua. Tu estás triste. E eu sinto a tua falta.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

27. ♥

Estou emocionalmente gélida. Estou emocionalmente estática. Estou emocionalmente surda. Estou emocionalmente cega. Já vi demais. Já ouvi demais. Agora estou cansada. Não me apetece prenunciar uma única palavra e acho que redigi-las de modo correto também não consigo. Devo estar prestes a prenunciar algo através destes visionários do mundo. Estou triste. E estou cansada (já disse isso não já?). Se me pedirem um motivo para todo o silêncio apenas irei dizer "cansada" . Não estou cansada. Tenho raiva. Tenho ciúmes. Tenho perguntas sem resposta. Tenho vontade de chorar. Pronto, é isso. Não percebo metade das coisas que aos meus olhos são injustas. Tenho vontade de gritar e adormecer a chorar. Bom descanso. Não me falem em destino inelutável. Ele é traço por cada um...injusta ou injustamente. Cada um escolhe. E eu ... escolho não escolher.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Novo blog!

Olá fofinhas! ♥
Criei um espaço novo de divulgação de alguns ideais, algumas preferências, alguns objetivos, algumas pessoas que sejam a minha inspiração. No fundo, dar-vos a conhecer um bocadinho daqueles aspetos que eu acho essenciais para uma vida plena. 
Comecei por falar do vegetarianismo...e o blog ainda está muito no inicio, mas espero mesmo que gostem e que tenham uma intervenção ativa nos diversos temas que abordar. 

A vossa opinião é o mais importante, acima de tudo.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

26. ♥

Não esperava que isto me fosse acontecer. Não de todo, nem de algum modo. Não esperava sentir angústia e apenas raiva e tristeza num dia que se dissera tão importante para mim. É verdade, parece que aquele velha máxima de "Quanto mais alto sonhas, maior é a queda." se aplica inteiramente à desilusão que senti hoje. Foram dolorosas as palavras, foi grande a força, foi pouca a capacidade de reação e são muitos os pensamentos e a vontade de adormecer mesmo tudo na minha cabeça. Vi, naquele especialista, a oportunidade para me sentir melhor comigo mesma e para realizar um sonho adormecido e de repente olha-me olhos nos olhos e de entre muitas palavras e frases articuladas e complexas que disse ficou-me uma registada na memória "não te opero se o teu motivo for só para tirar a tala". (Apeteceu-me utilizar palavras daquelas bem rudes)... Então quer dizer que o facto de uma pessoa se querer sentir bem consigo própria não é motivo suficiente para aquele digníssimo senhor me fazer a cirurgia. Sim, segundo ele, como eu não tenho dores no pé direito não se justifica operar-me. Pergunto-me: onde anda a capacidade de racionalização deste senhor? Queria ver se fosse um filho dele que tivesse uma deficiência motora no lado direito e tivesse oportunidade de ser operado, ver se ele hesitava...
Estou desiludida, sim bastante desiludida e revoltada. Nada daquilo que se possa dizer vai alterar a angústia que tenho dentro de mim...

domingo, 13 de janeiro de 2013

Lacinho preto ♡


Uma morte é sempre mau. Faz-nos pensar o quanto somos injustos, por vezes, até connosco mesmos. Não damos valor ao simples ato de viver e lamenta-mo nos constantemente por algo não ser exatamente como idealizamos. Mas depois de uma morte todos esses pensamentos se desvanecem e pensamos realmente que só damos valor à vida quando alguém próximo parte. Não acredito na vida para além da morte, apenas num momento em que alguém morre por fazer parte da lei da vida. É triste despedirmo-nos e ouvirmos palavras de consolação quando no fundo isso não paga, de nenhum modo, a dor. E ouvir ao nosso redor as pessoas a chorar ainda nos recata mais e faz-nos olhar para o chão, ficar com o coração bem apertado e apenas escutar. Faz-se silêncio e toda a gente parte cabisbaixa e é assim porque tem de ser. 
Descanse em paz tia ♡

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

25. ♥

Não imaginava que os nossos dedos ainda se entrelaçassem. Não imaginava que poderia voltar a olhar-te olhos nos olhos e chamar-te amor. Não imaginava que poderia voltar a sorrir contigo e a sentir-me bem ali. Não imaginava poder ler de novo as entre linhas do teu silêncio e ficar a pensar o que te estaria a passar pela cabeça. Não imaginava passar-me pela cabeça sentir de novo os teus lábios e tu, sem exitar, me puxares e entregar-me repentinamente a ti. Não imaginava poder voltar a sentir o teu toque. Não imaginava  poder sentir o teu cheiro. Não imaginava poder sentir a doçura e a leveza da tua pele. Não imaginava poder caminhar de novo abraçada a ti. Não imaginava poder voltar a olhar para a lua, senti-la misteriosa mas feliz, por estar junto a ti e a tua voz ou simplesmente a tua presença me reconfortarem. Não imaginava poder ter tão seguros os meus pensamentos. Não imaginava ficar a observar-te enquanto dormias, parecendo um anjo  que apenas ali estava adormecido. Não imaginava nada, mas desejava e no fundo isso o meu coração sabia.

Volta Verão*

domingo, 6 de janeiro de 2013

24. ♥

Já alguma vez vos falei do Matthias? Não pois não? É...mas ele era o meu herói. Digo que era e coloco o verbo no passado porque tem sido demasiadas as deceções. Realmente eu já nem sei o que pensar em relação a ele. Sim, amo-o muito e é daqueles amores incondicionais; que não se questionam. Tenho orgulho em falar nele e sinto mesmo uma grande admiração da pessoa que ele é mas são demasiadas as falhas. Falta amor, falta carinho, falta atenção, falta presença, falta disponibilidade. Acreditem, falta tanta coisa que eu por vezes até me esqueço dos bons momentos que passávamos e tenho dificuldade em mantê-los presentes na minha memória. Eu sorria tanto com ele, era tão feliz e disso lembro-me perfeitamente. Desde que ele abalou que nunca mais nada foi igual. Agora o que se torna rotineiro é mesmo a ausência e isso custa. Eu sinto a falta dele, apesar de não ser perfeito. 

23. ♥

Sinto falta do amor! Será que ele sente a minha? Será que eu lhe passo pela "mente" assim como ele me passa a mim? Será que ele me deseja encontrar como eu o desejo a ele? Será que ele deseja fazer-me feliz assim como eu pretendo ser feliz graças a ele? Será que sou mais um alvo na listagem dele ou nem sombra do meu nome lá há? Eu pareço uma maluca a pensar no amor sendo um ser humano e não um sentimento? Não! Eu devo é parecer uma maluca a pensar no amor.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

22. ♥

Hoje deixo-vos uma sugestão de uma música. Nunca fiz sugestões de músicas, mas esta tem algo de especial e gostava de a partilhar com vocês. Transmite-me calma, serenidade e faz-me de algum modo pensar positivamente em relação a tudo. Eu tenho algumas músicas em português que são o meu "embalo" e a minha forma de encontrar paz. Esta é uma delas. Espero que gostem...


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

21. ♥

Tu não sabes o que sinto quando olho para trás, vejo aquilo que já foi meu e que do nada perdi. Tu não sabes a saudade que sinto. Tu não sabes aquilo que escondo. Tu não sabes quantas lágrimas já tive que derramar sem uma única palavra pronunciar, como "sinto a tua falta". Mas sabes, eu sinto mesmo a tua falta e não consigo negar essa necessidade de te querer, ao meu coração. Ao mundo, eu consigo transparecer tudo aquilo que me pedires, mas não ao meu coração. Eu não o domino, ele sim me domina por completo. E apesar de eu às vezes querer a todo o custe que ele fosse indiferente a ti, foi com ele que eu ganhei um sentimento; foi com ele que a nossa história nasceu e é a nossa história que ele não quer deixar. Eu tenho realmente imensas saudades daquilo que tivemos e sinto realmente a falta do teu cheiro, do teu sorriso, dos teus lábios e de tudo perto de ti. Não me adianta negar. Já passaram quase dois anos, mas não dentro do meu coração. Ele continua a dizer-me que é teu e a ficar bem disposto com a tua mensagem de "Bom dia amor" , embora nós saibamos que não é aquele amor, apenas uma amizade muito forte. Eu gosto muito de ti Charlie e sabes porque o digo livre e sem medos? Porque sei que não vais ler estas palavras. À tua imagem eu já não transporto um sentimento inacabado por nós, apenas me agarro à nossa grande amizade, que é o nosso grande orgulho. Mas não é bem assim. Eu às vezes sinto a tua falta, mas isso tu não precisas de saber.