segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

25.02.2011 , para sempre!

Foi. É assim que o texto começa e acho que não há muito que não seja percetível. Se estivéssemos juntos hoje faria precisamente dois anos, meu Charlie. Não é um dia fácil. Inunda na minha cabeça as recordações, as memórias, cada instante, cada palavra, cada promessa, cada silêncio. Sabes uma coisa? Tenho muitas muitas saudades tuas nesse sentido, mas é que tenho mesmo e as lágrimas caiem automaticamente meu amor. Não há muito a dizer. Apenas foi e já não é e nada fica daquilo que passou.
"O que falhou em nós?"

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

31. ♥

O teu olhar está turvo e o teu coração está inaudível. Não sei o que ainda procuro ou será que é mais desejo? Perco-me ainda nas memórias e mergulho ainda com facilidade nas recordações. Passo horas a fio a desafiar o meu pensamento e a construir histórias perfeitas nos teus braços. É inacreditável não é? Como é possível que, no meio de tantos dias passados, tantas horas, tantos meses, eu ainda tenha a capacidade de sentir tudo e de exprimir tudo dentro de mim mesma? Eu sorrio da mesma forma com as mensagens que me mandas, sinto do mesmo modo o carinho que demonstras e sinto-me cada vez melhor quando falo contigo. Tu representas os passos que dou a cada minuto e tu sabes que a cada segundo que passa preciso mais de ti.

"-Qual é o primeiro momento do dia em sorris?
-Adivinha. Tu consegues...
-Quando recebes a minha mensagem.
-Estás a ver como até sabes..."

domingo, 3 de fevereiro de 2013

30. ♥

Não falo com o coração. Não falo. Simplesmente será isso. Não consigo vestir a pele de alguém que não sou eu. Tenho sentimentos. Tenho desejos. Tenho sonhos. Tenho e toda a gente tem este verbo. O meu "ter" está vazio. Está oco de sentimento, apenas tem palavras. Mas palavras insignificantes  perante algo tão profundo que apelido de coração. "Não falta amor, falta amar." Não percebem? Se não perceberem, deixem, também não consigo explicar de outro modo, com outro vocábulos. Estou simplesmente despida de mim. E estou a contrariar-me perante o que enunciei na terceira frase, mas é exatamente isso que sinto. Quando falta amor; quando falta carinho; quando falta atenção, parece que tudo em torno de nós está como um puzzle incompleto, que não faz sentido sem a última peça. Eu não tenho peças, apenas tenho sentimentos. Mas até os sentimentos parecem estar incompletos. Falta a última peça.  

29. ♥

E quando palavras ganham significados diferentes dos estereotipados? Sim, quando palavras perdem valor e outras ganham alguma importância, frequência e naturalidade? Já pensaram quando trocamos um "amo-te", por um "odeio-te" ? O que mudou? O que nos faz agir em prol de tal mudança? Uma desilusão, uma traição, uma perda insignificante...? Não sei, talvez todos nós estejamos adaptados e moldados às duas palavras no seu sentido natural e singular das coisas. Não, mas para mim um "amo-te" já não tem aquele significado único de se dizer à pessoa que se ama. Acho isso mal, mas eu próprio cometo esse "erro" (será que a palavra é erro?). Sim, eu digo "amo-te" não só à pessoa que amo, como a tantas outras pessoas que tenham um significado especial para mim (por exemplo: a minha melhor amiga). Mas por outro lado, nunca fui capaz de dizer "odeio-te" a ninguém, apesar de também ter esse "sentimento forte" dentro de mim. Acho o ódio uma coisa bastante intensa (negativamente) e bastante repugnante  mas cada um tem os seus motivos para nutrir esse mesmo "sentimento" por quem quer que seja. Não é uma questão de ser aceitável ou não, mas hoje em dia o "amo-te" é uma palavra banalizada. Que palavra poderíamos usar em substituição?